Em 2 dias, o "Lost in Translation" (título que em português se perdeu, de facto, na tradução...) e o "Être et Avoir" (Ser e Ter). 10 euros bem gastos. A realizadora que nos tinha envolvido com as suas "Virgens Suicidas" volta a embrulhar-nos numa relação entre um actor maduro e uma jovem mal casada, ambos enrolados numa Tóquio nocturna de néons.
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"Ser e Ter" é igualmente um filme sobre a solidão. Um mestre-escola que acompanha os seus alunos até ao portão da escola, de onde nem todos voltarão. Numa altura em que a RTP (a gente) irá distribuir (certamente, mal) dinheiro por vários documentários, recebemos esta lição de Philibert. Um documentarista não é um pretensioso que não sabe escrever diálogos: é um cineasta que os sabe escutar.
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